Na Meseta não se viaja, navega-se.
De dia pelos sobreiros e pelas azinheiras
(olha o carvalho sábio!), sombras generosamente
originais e amantes; Sozinhas contra o Vento
e contra o Sol.
De noite pelas estrelas. Nossa casa,
luz da alma, 30.000 milhões de fogos
sem tempo nem lugar.
Ao lusco fusco pelos mortos; vítimas
conformadas do cieiro do suão e do galego.
Acenam-te de raspão, tentam confundir-te,
ama-os como a ti mesmo.
Nevou no Candelário,
Um grifo voa no ar quente,
da ladeira...
quinta-feira, 7 de maio de 2009
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