A descer a cruz de ferro debaixo de um temporal imenso ou a subir do vale do douro para a meseta espanhola no meio de um abraso mexicano.
Sozinho durante 80 quilómetros no meio de searas e girassóis ou acompanhado a cada dez minutos no éden verdejante da Galiza.
Atravessando a árida estepe de Zamora ou pulando nos regatos e amoras do vale encantado de El Bierzo.
Com fome e sede ou satisfeito e cheio de energia.
Calmo e confiante ou então em pânico e desesperado por resolver uma situação.
De madrugada ou ao fim da tarde. Sentado à sombra da única árvore de Montamarta ou a tomar o belo banho num tanque de lavar a roupa à saída de Melide eram já umas boas onze da noite.
Uma coisa permanece. As setas amarelas apontam sempre para esse destino imaginário e onde nunca queremos chegar que é Santiago.
Elas estão lá, sempre, impávidas, a apontar directamente ao nosso coração...
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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Um comentário:
Linda, a frase das setas!
Achoq ue começo a entender este blogue... :-P
Beijos,
mana (Ibidem)
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